A caligrafia árabe foi reconhecida pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade
A fundação da cidade de Basra, no Iraque, e a caligrafia árabe têm quase a mesma idade. O árabe que já se fletia na voz e ganhou expressão gráfica no século sete.
Wael al-Ramadan é dos poucos caligrafistas árabes que vive exclusivamente desta arte. Foi no escritório de Basra, que soube da classificação como património imaterial da humanidade pela UNESCO.
"Naturalmente, é muito boa notícia que a UNESCO tenha incluído a caligrafia árabe como um património cultural imaterial. É uma grande iniciativa para apoiar esta arte à escala global, o que mostra que o lado global da caligrafia árabe não se limita aos árabes," diz Ramadan.
A caligrafia árabe está agora na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, ao lado do fado, do cante alentejano e da arte chocalheira. A candidatura foi apresentada por 16 países incluindo a Arábia Saudita, Iraque, Egipto e Marrocos.