Formação para cuidadores informais nos Países Baixos

Há tratamentos que julgamos conhecer, outros que temos receio de aplicar a alguém, e ainda outros que desconhecemos a prática por completo.
É nesta lógica que surgiu em Maastricht, nos Países Baixos, uma academia para cuidadores informais de primeira linha, como os cônjuges.
É o caso de Marijke Boelen, a quem perguntam porque não recorre a ajuda do exterior para tratar do marido. "Não, porque aí temos de ficar dependentes dos horários doutras pessoas. E, muitas vezes, dizem-nos que vêm a determinada hora e ainda temos de esperar. Assim, resolvemos o problema nós mesmos", responde.
"Se virmos que um dos participantes não consegue desempenhar a tarefa ou está sobrecarregado, aí intervimos, há a possibilidade de irmos ajudar. Mas julgamos que é uma pena quando as pessoas dizem logo que não é possível. É surpreendente o quanto as pessoas ainda podem aprender", aponta Lisette Ars, da Academia Envida.
O envelhecimento da população e a falta de pessoal especializado são apenas duas das realidades que reforçam o projeto.