Líderes mundiais deixam tradicionais mensagens de Natal

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Rainha Isabel II fez um discurso emocionado onde falou do marido que faleceu em abril. O Presidente alemão pediu união perante as diferentes opiniões da pandemia e Joe Biden agradeceu aos militares norte-americanos

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Os líderes mundiais deixaram as tradicionais mensagens de Natal neste 25 de dezembro.

No Castelo de Windsor, no Reino Unido, o dia de Natal começou com o hino tocado pela tradicional Banda da Legião Real Britânica. E como é habitual, a Rainha Isabel II deixou uma mensagem nesta quadra natalícia. Uma homenagem ao marido, o Príncipe Philip, que morreu em abril deste ano.

No discurso comovente, a Rainha de Inglaterra disse que “Embora seja um momento de grande felicidade e alegria para muitos, o Natal pode ser difícil para aqueles que perderam entes queridos”, disse a Rainha na mensagem pré-gravada transmitida quando, muitas famílias britânicas, estavam no tradicional jantar de Natal.

“Este ano, especialmente, eu entendo o porquê”, acrescentou.

Apesar da sua perda, a rainha de Inglaterra disse que a sua família foi uma “fonte de grande felicidade”, pelo facto de ter dado as boas-vindas a quatro bisnetos este ano.

“Embora a covid-19 nos impeça, novamente, de comemorar exatamente como gostaríamos, ainda podemos desfrutar das muitas tradições felizes, seja cantar canções de Natal - desde que a melodia seja bem conhecida - decorar a árvore, dar e receber presentes ou assistir ao nosso filme favorito do qual já sabemos o final”, afirmou.

Presidente da Alemanha pede união: "Numa democracia, nem todos temos de concordar"

O presidente do país alertou para a divisão da sociedade sobre as restrições do coronavírus.

Frank-Walter Steinmeier diz que "dois anos depois" do início da pandemia, há um ambiente de "frustração e irritabilidade" entre as pessoas.

O chefe de Estado diz que "numa democracia, nem todos têm de concordar" com as regras das restrições pandémicas e realça que o importante é aceitar as diferenças de quem vive no mesmo país. "(...) Não esqueçamos que somos um país. Devemos ser capazes de olhar nos olhos um do outro, mesmo após a pandemia." disse o presidente da Alemanha, no vídeo.

Presidente do EUA faz tradicional discurso de agradecimento aos militares

Dos EUA, uma mensagem mais descontraída. Do sofá mas sem quebrar a tradição, Joe e Jill Biden, acompanhados do seu novo companheiro de quatro patas, desejaram Feliz Natal aos militares norte-americanos que estão destacados fora do país nesta época natalícia.

"Como comandante supremo, gostaria de aproveitar esta ocasião para vos dizer obrigado, obrigado, obrigado. É uma pequena compensação pelo que perdem", ou seja, passar as férias em família, disse Joe Biden, perante os ecrãs que mostravam militares no Qatar e no Barhein, Roménia e no Colorado.

"Vocês são a coluna vertebral de aço desta nação", sublinhou o Presidente norte-americano, recordando que o seu filho Beau, que morreu em 2015, esteve no Iraque, enquanto Jill Biden falava do seu pai, que serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial.

O casal presidencial, perante uns EUA cansados da pandemia e frustrados com o aumento da inflação, deu destaque especial neste ano às tradições que marcam este período, seja perdoar um peru no Dia de Ação de Graças ou cobrir a Casa Branca com decorações.

Palavras de esperança perante a crise económica que se avizinha

O Presidente dos EUA elogiou também a "imensa coragem" dos norte-americanos frente à pandemia de covid-19 e exortou a busca de luz e a unidade perante as adversidades.

"Este ano vimos a imensa coragem, força, resiliência e determinação de todos vós que cuidam, confortam, ensinam, protegem e servem o país em grandes ou pequenas maneiras", escreveu Biden numa mensagem também assinada pela sua mulher, Jill Biden, por ocasião do Natal.

"Demonstram, repetidamente, que as nossas diferenças são preciosas e as nossas semelhanças infinitas", acrescentou o democrata, que lidera um país profundamente dividido numa multiplicidade de assuntos.

"Oramos pela promessa do Evangelho, de encontrar a luz no escuro, que é talvez o esforço mais americano que existe", lê-se na mensagem de Joe Biden, um católico devoto.

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