Antevisão do ano 2022

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De  Manuela Scarpellini
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Euronews passa em revista grandes temas e datas para o próximo ano

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Para trás, fica um ano marcado por restrições, crises e protestos ligados à pandemia de Covid-19. Em frente, está uma Europa preocupada com a recuperação económica e com um papel cada vez mais preponderante na cena mundial.

Covid e ainda Covid

Os peritos concordam: a Covid não vai desaparecer em 2022, sobretudo nos países mais pobres da Europa, nos quais menos de 2,5 por cento da população está completamente vacinada. Mas as novas variantes parecem ser menos agressivas, as vacinas estão a melhorar e também se abre a via aos tratamentos antivirais.

Presidência rotativa da UE

A França assume a presidência rotativa da União Europeia, com uma agenda bem preenchida, mas Emmanuel Macron também estará preocupado, a nível interno, com as eleições presidenciais em França.

O primeiro-ministro checo foi afastado do poder, por isso será o sucesso Petr Fiala a receber de França, em julho, a presidência do Conselho da União Europeia. O equilíbrio do Grupo de Visegrado está a mudar, com um governo declaradamente pró-europeu agora no poder em Praga.

Crise dos migrantes

Migrantes continuam a fugir de guerras, pobreza e desastres climáticos, mas o acolhimento que devem receber na Europa continua a dividir governos.

A fronteira com a Bielorrússia manter-se-á um "ponto quente" e o acordo de cinco anos com a Turquia para controlar o fluxo de migrantes no Leste do Mediterrâneo deverá ser renegociado.

Eleições a seguir de perto

Portugal terá de eleger um novo governo, depois do executivo minoritário de António Costa ter falhado na aprovação do orçamento. Um escrutínio no qual é esperada uma progressão no partido da extrema-direita Chega.

O favorito para as presidenciais de abril em França é o chefe de Estado Emmanuel Macron, mas fará face a vários concorrentes de peso, como a conservadora Valérie Pécresse, e dois candidatos da extrema-direita, Marine Le Pen e Eric Zemmour.

Os húngaros também vão a votos em 2022 para decidir se querem continuar sob o mando de Viktor Orbán, à frente dos destinos do país desde 2010. Seis partidos de um vasto espetro políticos, unidos sob o lema "Movimento para uma Hungria para Todos", tentarão destroná-lo.

A agenda económica na Europa será dominada pelas consequências da pandemia. As novas variantes podem atrasar a recuperação, mas são esperados benefícios de um aumento no consumo e atividades que estiveram durante muito tempo bloqueadas pela Covid.

DATAS CHAVE EM 2022

Janeiro - No fim do mês, Portugal organiza eleições legislativas.

Fevereiro - Pequim recebe os Jogos Olímpicos, numa edição marcada pelo boicote diplomático, liderado pelos Estados Unidos.

Abril - A Sérvia organiza eleições para escolher um novo presidente e a composição da Assembleia Nacional.

As eleições presidenciais em França serão realizadas em duas voltas, nos dias 10 e 24.

A Hungria deverá organizar o seu escrutínio entre abril e maio.

Maio - De 10 a 14, a cidade italiana de Turim será o palco do Festival Eurovisão da Canção.

Junho - No Reino Unido, as celebrações dos 70 anos da ascensão de Isabel II ao trono estão programadas para junho.

A variante Ómicron levou ao adiamento do Fórum Económico Mundial de Davos, de janeiro para o meio de 2022.

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Outubro - No fim do mês, tem lugar a cimeira do G20, em Bali, na Indonésia, sob o lema: "Recuperar Juntos e Mais Fortes".

Novembro - A cooperação internacional no combate às alterações climáticas volta a ser debatida na COP27, na estância de Sharm El-Sheikh, no Egito.

No mesmo mês, os democratas tentarão manter o frágil controlo do Senado e da Câmara dos Representantes nas eleições intercalares nos Estados Unidos.

Entre novembro e dezembro, o Qatar é o primeiro país árabe a receber o Mundial de Futebol.

Dezembro - No fim do ano, a capital da Islândia recebe a cerimónia dos Prémios do Cinema Europeu.

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