Caso de pedofilia contra príncipe André pode ser travado por tribunal dos EUA

Príncipe André, filho da rainha de Inglaterra
Príncipe André, filho da rainha de Inglaterra Direitos de autor STEVE PARSONS/AFP
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Um acordo assinado entre a queixosa e Jeffrey Epstein, em 2009, pode invalidar as acusações que pendem num tribunal de Nova Iorque sobre o filho da rainha de Inglaterra.

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O escândalo de pedofilia que envolveu o príncipe André nas malhas da justiça, pode ter desenlaçado numa fuga para o filho da rainha de Inglaterra. 

Um tribunal de Nova Iorque divulgou, esta segunda-feira, um contrato assinado em 2009 entre Virginia Giuffre e Jeffrey Epstein, em que a norte-americana se comprometia a aceitar meio milhão de dólares para não processar o milionário entretanto condenado por abuso sexual de menore****s.

Sem nunca mencionar diretamente André, o acordo prevê a proteção de eventuais arguidos, como o príncipe, ao determinar que nenhum dos envolvidos no processo pode alguma vez ser processado.

Giuffre alega que Epstein a cedeu para relações sexuais com amigos ricos e poderosos e que o príncipe britânico foi um deles, em 2001, quando a queixosa tinha 17 anos e era considerada menor de idade, de acordo com a lei norte-americana.

Os advogados de Giuffre defendem ainda que o documento em causa é demasiado vago e foi redigido sob a jurisdição de um tribunal na Florida, ou seja, que não tem valor legal no caso movido contra o membro da família real, em Nova Iorque.

A defesa de André está, no entanto, a fazer pressão que todas as acusações sejam indeferidas pelo tribunal. O príncipe nega qualquer envolvimento no caso.

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