França debate obrigatoriedade do certificado de vacinação

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A apresentação de um comprovativo de que as vacinas contra a covid-19 estão em dia pode vir a ser exigido para entrar em alguns transportes e espaços públicos em França, já em janeiro.

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Um longo dia de debate não foi suficiente para os deputados franceses decidirem, esta segunda-feira, se o país deve impor a obrigatoriedade das vacinas contra a covid-19.

Um ano após a primeira cidadã francesa, Mauricette, ter sido imunizada contra a doença, o governo de Jean Castex quer ver aprovado no parlamento o projeto de lei que vai tornar obrigatória a apresentação de um certificado de vacinação para entrar em diversos transportes e espaços públicos e, dessa forma, pressionar os cerca de cinco milhões de de franceses acima dos 12 anos não-vacinados a vacinar-se.

Caso o pacote de medidas seja aprovado, como o governo francês espera que seja, até ao final da semana, a partir de 15 de janeiro de 2022, o atual passe sanitário - que pode ser validado com um teste antigénio, ou PCR negativo - não será suficiente para entrar em restaurantes, bares, cinemas, ou comboios.

Na Assembleia, o ministro da Saúde, Olivier Véran, quis convencer os deputados presentes do contributo da vacinação para o combate à covid-19 em França.

"Se estamos a ter sucesso, é porque temos uma vacina. Os franceses não se enganaram, amanhã 53 milhões terão recebido pelo menos uma primeira dose. Um ano depois de a nossa querida Mauricette ter recebido a vacina, 53 milhões. Quem teria acreditado há um ano que um número tão grande de franceses seria convencido pela vacinação? Devemos saudar isto".

Reino Unido apela ao reforço da vacina

No Reino Unido, o apelo é dirigido população para que tome a dose de reforço da vacina contra a covid-19. As medidas em vigor impostas pelo Plano B, como o uso de máscaras e o teletrabalho vão ser revistas esta quarta-feira.

"Pense nos requisitos do Plano B, mas também em fazer o reforço. Acho que essa é a diferença entre o Reino Unido e tanto do resto da Europa e talvez do resto do mundo. Temos agora um nível de vacinação muito, muito elevado e precisamos de continuar muito rapidamente", apelou o primeiro-ministro Boris Johnson, em resposta aos jornalistas.

Cientistas na Dinamarca investigam baixa imunidade

Um grupo de investigadores na Dinamarca está a analisar amostras de sangue provenientes de centenas de voluntários vacinados para determinar o que pode ser feito por quem se vacinou, mas apresenta baixa imunidade. 

Segundas-feiras de protesto em Berlim

Na Alemanha, à semelhança do que tem acontecido todas as segundas-feiras, as ruas de Berlim foram invadidas por uma marcha silenciosa em protesto contra as medidas sanitárias da covid-19. 

A ação tem vindo a ganhar participantes nas últimas semanas.

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