Escândalo no "The Voice of Holland"

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Manifestação contra o assédio sexual nos Países Baixos após escândalo no programa televisivo "The Voice of Holland"

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Centenas de pessoas reuniram-se em Amesterdão, no sábado, num protesto do movimento #MeToo, desencadeado por alegações de assédio sexual vinculadas ao programa "The Voice of Holland", nos Países Baixos.

O programa foi retirado do ar há duas semanas, depois de mulheres acusarem dois mentores e o pianista e líder da banda de avanços sexuais impróprios e indesejados.

A ativista Mandy Sleipjpen sublinhou que é necessário "acabar com a culpabilização das vítimas. O responsável é o perpetrador. É necessário ter consciência de que isto acontece todos os dias, às crianças, aos homens e às mulheres." Além disso, Sleijpen defendeu que é necessário antecipar a apresentação da nova lei, que está prevista para 2024.

As denúncias de assédio sexual, ligadas ao programa "The Voice of Holland", vão desde mensagens de WhatsApp até uma alegação de violação.

Várias mulheres terão feito queixa às autoridades policiais no entanto, os procuradores ainda não anunciaram se vão acusar alguém.

Os dois mentores, ambos artistas bastante populares no país, negaram as acusações. O líder da banda pediu desculpas e apresentou a demissão do programa televisivo.

O escândalo fez com que surgissem cada vez mais pedidos, nos Países Baixos, por mais ações para tornar os locais de trabalho mais seguros para as mulheres.

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