Crise política no Peru

Hector Valer não resistiu à contestação
Hector Valer não resistiu à contestação Direitos de autor AP
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Presidente do Peru anuncia a quarta remodelação governamental em seis meses. Consequência da demissão do primeiro-ministro, quatro dias após ter sido nomeado

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O Peru está mergulhado numa crise política.

O primeiro-ministro Hector Valer renunciou ao cargo quatro dias após ter sido nomeado.

A demissão obrigou o presidente Pedro Castillo a anunciar a remodelação do Executivo, a quarta em seis meses.

"Tomei a decisão de remodelar o gabinete ministerial, e estas mudanças serão feitas tendo em conta a abertura às forças políticas, académicas e profissionais do país", sublinhou o presidente.

A capacidade de Castillo para liderar o Peru está cada vez mais posta em causa. Hector Valer renunciou após a divulgação de um relatório da polícia, de 2016, onde a mulher e a filha o acusaram de violência doméstica e agressão.

Centenas de peruanos manifestaram-se contra Valer em frente ao Centro de Emergência da Mulher, em Lima.

Uma das manifestantes referiu que "a presença de uma pessoa como o Congressista (Héctor) Valer no gabinete é prejudicial para os direitos das mulheres, é prejudicial, não só porque ele é um violador, mas porque não reconhece os nossos direitos, não os defende e não os defenderá".

Criticada, também, foi a nomeação da ministra das mulheres, Katy Ugarte,conhecida pela oposição às políticas de educação de género.

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