Centenas de pessoas desfilaram na cidade brasileira em protesto pela assassinato de um jovem congolês, no local de trabalho. Familiares e ativistas de direitos humanos atribuem crime a racismo.
Pedem "justiça por Moïse" e saíram às centenas, este sábado, no Rio de Janeiro, para reclamar a exigência. Moïse Kabagambe, um jovem congolês de 24 anos, foi espancado até à morte, no dia 24 de Janeiro, junto ao quiosque onde trabalhava, na Barra da Tijuca.
Familiares e ativistas pelos direitos humanos lamentam ter-se perdido mais uma vida às mãos do racismo.
"É com grande tristeza que estamos aqui, mas por outro lado estou muito feliz porque é um acto revolucionário. Há tanta gente a lutar pela vida dos nossos irmãos, por todas as outras vidas que infelizmente foram vistas como bandidos por causa da cor da nossa pele", afirma Roberta Nassot, a participar na manifestação.
Testemunhas dizem que três agressores acusaram o jovem congolês de estar a roubar antes do homicídio.
No quiosque manchado pelo crime vai nascer agora um memorial em homenagem a Moise. A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou ainda que a concessão do espaço será entregue à família.