Otava declara estado de emergência por causa do "Comboio da liberdade"

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Direitos de autor Adrian Wyld/AP
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De  Fátima ValenteAP, The Canadian Press
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Os protestos dos camionistas contra a vacinação obrigatória anti-COVID 19 levaram à paralisação da capital e declaração do estado de emergência

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A cidade de Otava declarou o estado de emergência depois dos protestos dos camionistas e milhares de manifestantes contra a vacinação obrigatória anti-COVID 19 terem paralisado a capital canadiana.

O presidente da câmara, Jim Watson, disse que a medida reflecte "os grave riscos e ameaças à segurança dos residentes" que representam os manifestam acampados  ao longo da baixa da capital adminstrativa canadiana.

Jim Watson justificou a medida com a necessidade de apoio de outras jurisdições e níveis de governo para resolver o bloqueio de centenas de camiões e manifestantes: o chamado comboio da liberdade.

A declaração do estado de emergência permite à cidade de Otava alguma flexibilidade para mais rapidamente procurar mantimentos e ajuda na compra de equipamento para os trabalhadores da primeira linha e socorristas. 

Mas nada além disso está claro, uma vez que a equipa jurídica da cidade disse à polícia que uma declaração de emergência, além do seu valor simbólico, não dá às autoridades nem à cidade nenhum novo poder legal.

A vaga de protestos no Canadá contra a vacinação obrigatória dos camionistas que atravessam a fronteira com os Estados Unidos e contra as restrições anti-COVID-19 dura há mais de uma semana e convergiu num acampamento perto do parlamento. O buzinão constante e as disrupções no trânsito têm enfurecido os residentes de Otava.

Na noite de domingo, a polícia de Otava invadiu um estacionamento usado pelos organizadores do protesto como um centro logístico de abastecimento de combustível e deteve duas pessoas.

Outras cinco pessoas foram detidas, incluindo duas no centro da cidade, onde a polícia também apareceu na noite de Domingo para levar o combustível usado para manter os carros parados no frio intenso de Otava.

No início do dia de domingo, a polícia tinha ameaçado prender qualquer pessoa que trouxesse gasolina ou mantimentos para os manifestantes e os 500 veículos parados no centro da cidade.

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