Kiev no epicentro dos esforços diplomáticos

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Na capital ucraniana depois de passar por Moscovo, presidente francês disse acreditar que é possível "fazer avançar" negociações de paz

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Calma tensa em ambos os lados da fronteira no Leste da Ucrânia, epicentro da maior crise entre a Rússia e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria. 

Enquanto milhares de soldados ucranianos preparam trincheiras para a eventualidade de uma invasão russa, em Kiev multiplicam-se os esforços diplomáticos para evitar o pior.

Na capital ucraniana depois de passar por Moscovo, o presidente francês Emmanuel Macron, disse acreditar que é possível "fazer avançar" as negociações de paz, enquanto o homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, exprimiu o desejo de que a recente reunião do Quarteto da Normandia e o próximo encontro previsto em Berlim, permitam "dar um passo" no bom sentido.

Emmanuel Macron, presidente francês:"As coisas devem continuar a avançar em conformidade com uma compreensão comum dos textos assinados em 2015. Penso que isso é possível, se nós soubermos avançar na discussão e clarificação desses textos, num encontro nas próximas semanas. Tudo isso só é possível se, de forma coletiva conseguirmos manter a calma, a estabilidade e o respeito recíproco."

A ameaça hipotética de uma invasão russa é seguida com particular preocupação por países europeus que antes se encontravam dentro ou na fronteira do Bloco de Leste. 

Esta terça-feira, os chefes da diplomacia da Chéquia, da Eslováquia e da Áustria fizeram questão de sublinhar o apoio ao homólogo ucraniano em Kiev.

Alexander Schallenberg, ministro dos Negócios Estrangeiros da Áustria:"Para a Áustria é impensável que fiquemos de braços cruzados, se pensam que podem redesenhar fronteiras com a força militar. Isto é algo, para um país da nossa dimensão, no meio da Europa, que depende da segurança, da manutenção de acordos e do direito internacional, que é uma questão de sobrevivência a longo prazo."

Também na frente diplomática, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, esteve reunida com o homólogo ucraniano e visitou a aldeia de Shirokino, no Leste do país, a poucos quilómetros do porto de Mariupol, capturado por forças pró-russas em 2014 e reconquistado pelo Exército ucraniano um ano mais tarde.

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