Número um dos motores a diesel transita para elétricos

Número um dos motores a diesel transita para elétricos
Direitos de autor ERIC PIERMONT/AFP or licensors
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Na fábrica do grupo Stellantis, no nordeste de França, aposta-se cada vez mais na produção de motores sem combustão interna

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Pode não ser evidente à primeira vista, mas está em curso uma verdadeira revolução na fábrica do grupo Stellantis em Trémery, no nordeste de França.

Número um mundial na produção de motores a diesel, a fábrica do grupo resultante da fusão da PSA Peugeot-Citroën e da Fiat-Chrysler, está a acelerar a transição para os motores elétricos.

Uma resposta natural ao mercado, quando se observa que, em dezembro de 2021, se venderam mais viaturas elétricas do que a diesel na Europa.

Stanislas Kohout, chefe da unidade de produção de motores elétricos:"Temos uma linha prevista para 120.000 motores por ano, que já foi modificada para fabricar mais motores. E, por trás, temos a 'pequena irmã', que acaba de nascer e terá um potencial bastante maior. Isto para dizer que entrámos no mundo elétrico. Isso vai continuar e nunca mais vamos parar."

A fábrica de Trémery foi inaugurada pela Citroën em 1979. Alguns dos operários trabalham aqui há duas décadas e tiveram de se adaptar à mudança dos tempos.

Mas os especialistas acreditam que a transição permitirá à França manter-se competitiva, nomeadamente contra os fabricantes asiáticos.

Bernard Julien, economista especializado no mercado automóvel, Universidade de Bordeaux:"É uma grande reviravolta para a indústria automóvel francesa, mas permite manter a esperança. Também está ligado ao facto de que um veículo elétrico é menos pesado em termos de mão de obra, já que a montagem é mais simples."

O custo inferior em termos de mão-de-obra traduz-se, no entanto, numa forte redução nos efetivos, com um estudo independente a calcular que, até 2030, cerca de 52.000 postos de trabalho ligados aos motores convencionais em França poderão desaparecer, contra apenas 20.000 novos postos criados.

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