Boris Johnson sob escrutínio

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Enquanto a polícia investiga os eventos organizados por Boris Johnson durante o confinamento, aumenta o número de vozes que pretende a sua demissão.

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Continua a aumentar a pressão sobre o primeiro-ministro britânico. Os encontros em Downing Street, promovidos por Boris Johnson na altura em que o país estava em confinamento, estão a ser investigados pela polícia. Se se provar que ele infringiu as regras criadas pelo seu próprio governo para travar a Covid-19 no país, o chefe do executivo poderá ser multado e o já crescente coro de vozes que pede a sua demissão poderá encontrar os argumentos que procura.

Nas ruas as pessoas ouvidas tinham opiniões diferentes. Um britânico afirmava que Johnson não é uma pessoa de confiança e que é preciso que ele deixe o cargo. Uma jovem crescentava que ele desrespeitou as regras que impôs ao povo britânico. Outra frisava que se se tratasse de Theresa May ela teria sido já obrigada a demitir-se. Boris Johnson, acredita esta jovem, "teve muita margem de manobra".Outra britânica dizia que Johnson não deve demitir-se. Que fez coisas boas e más e que "os governos são todos iguais".

Um número crescente de deputados do seu próprio partido pede a sua expulsão. Antigos líderes dos conservadores advertem-nos para não se agarrar ao poder se se descobrir que infringiu as regras. O ex-primeiro-ministro John Major acusava o atual chefe do executivo e o seu governo de tratarem a verdade como "opcional" e de "destruírem" a reputação do Reino Unido, a nível global.

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