Mártires homenageados 8 anos depois do movimento pró-europeu.
A Ucrânia assinala a revolução da “Maidan” (a Praça da Independência) em 2014 - que provocou a ira da Rússia. Os ucranianos disseram ter saído em defesa da sua dignidade e orgulham-se de terem virado as costas ao Kremlin há 8 anos, apesar do elevado custo que tiveram de pagar desde essa altura - tanto em vidas humanas como em termos de um medo constante de uma invasão russa.
O Presidente do país Volodymir Zelensky marcou presença no memorial na manhã deste domingo, para prestar homenagem às mais de 100 (105) vítimas tombadas.
O ex-presidente Petró Poroshenko também marcou presença no meio de uma multidão de cidadãos ucranianos.
Quase todas as mortes tiveram lugar entre 18 e 20 de fevereiro de 2014, quando as forças de segurança decidiram dispersar as barricadas à força. Após vários dias de repressão, a revolução foi consumada a 22 de fevereiro, com a fuga do Presidente pró-russo Viktor Yanukovych, natural de Donetsk.
A Rússia afirma que a revolução da Maidan foi de facto um golpe instigado pelas potências ocidentais, para a derrubar líderes considerados inconvenientes.