Chefes da diplomacia europeia reúnem-se em Bruxelas para discutirem opções para a crise na Ucrânia, esperando pelo melhor, mas preparando-se para o pior
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se, esta segunda-feira, Bruxelas com o homólogo ucraniano para discutirem as opções para a crise na Ucrânia. O objetivo é fazerem com a diplomacia prevaleça, no entanto, estão também preparados para a eventualidade de o diálogo falhar.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sublinha que "quando chegar o momento", convocará "uma reunião extraordinária, porque as sanções são da competência do Conselho."
O diplomata deixa claro que "é o Conselho que toma esta decisão" sob uma proposta sua. Borrell afirma, ainda, que estão preparados para o fazer, quando chegar o momento, mas reafirma estão a trabalhar para "que esse momento não chegue".
Um propósito confirmado pelo ministro dinamarquês dos Negócios Estrangeiros.
Jeppe Kofod frisa que esta "é uma situação muito grave", por isso estão a trabalhar para que não haja guerra. No entanto, preparam-se, também, "para o pior. Se Putin continuar com as provocações e o desrespeito pela diplomacia".
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano Dmytro Kuleba vai pedir aos homólogos dos 27 para aprovarem as sanções contra a Rússia e apoiarem o desenvolvimento dos setores da defesa e "cibersegurança" na Ucrânia.