A Aliança Atlântica vai enviar uma parte deste contingente para o leste europeu e para o Báltico, mas não passa as fronteiras da Ucrânia.
A NATO ativou a Força de Reação Rápida, que inclui Portugal, e vai mobilizar uma parte deste contingente para os países membros no Báltico e no leste da Europa, mas continua relutante ao envio de forças para o interior da Ucrânia.
O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, anunciou o envio de tropas como resultado de um acordo entre Joe Biden e os líderes dos outros países membros, para garantir a segurança destes países e evitar que a guerra levada a cabo pela Rússia ultrapasse os limites da Ucrânia: "Esta é a maior crise de segurança que enfrentamos na Europa em décadas. Por isso, temos a Força de Reação Rápida da NATO e estamos a mobilizá-la, para impedir erros de cálculo ou mal-entendidos que possam levar a pensar que não estamos prontos a defender os nossos aliados", disse o norueguês.
Esta força pode juntar cerca de 40 mil militares, mas Stoltenberg anunciou que não irá mobilizar a totalidade.
UE congela bens de Putin e Lavrov
A União Europeia anunciou um novo pacote de sanções à Rússia, que inclui o congelamento dos ativos que Vladimir Putin e Serguei Lavrov detêm no território dos 27: "O presidente Putin e o chefe da diplomacia Lavrov estão na lista de pessoas alvo de sanções, juntamente com os membros da Duma que apoiam esta agressão e os membros relevantes do Conselho de Segurança da Rússia", anunciou o Alto Representante da Política Externa da UE, Josep Borrell.