E recusa proposta de Moscovo para um encontro num país que considera hostil: a Bielorrússia
No mesmo dia em que Volodymyr Zelenskyy anuncia ter pedido ao Tribunal Penal Internacional de Haia que faça a Rússia parar as hostilidades, Vladimir Putin relembrou palavra por palavra porque é que há uma guerra em curso.
"Queremos enviar um agradecimento especial a todos aqueles que têm conduzido de forma heroica o seu dever militar nesta operação de assistência às repúblicas populares do Donbass. Desejo-vos sucesso e o melhor", declarou o presidente russo.
O Kremlin propôs ao presidente ucraniano uma ronda de conversações na cidade de Gomel, na Bielorrússia, este domingo. Zelenskyy afirma que, sim, quer negociar, mas não num país que o esteja a atacar. "Por isso é que dizemos: Minsk, não. Há outras cidades que podem acolher o encontro. Claro que queremos a paz. Queremos reunir-nos e queremos acabar com a guerra", salientou.
Zelenskyy defendeu também que a ONU deveria tomar uma posição e expulsar Moscovo do Conselho de Segurança, denunciando que está a decorrer um ato de genocídio na Ucrânia.