Assembleia Geral das Nações Unidas exige fim da ofensiva na Ucrânia

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Assembleia Geral da ONU exige que a Rússia pare a sua ofensiva na Ucrânia e retire todas as tropas do país.

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A Assembleia Geral da ONU exige que a Rússia pare a sua ofensiva na Ucrânia e retire todas as tropas do país. A declaração, que não é juridicamente vinculativa, como as tomadas pelo Conselho de Segurança, foi aprovada com 141 votos a favor, cinco contra e 35 abstenções, entre elas as de Angola e Moçambique. De acordo com as regras destas sessões de emergência, uma resolução precisa do apoio de dois terços dos países que votam para ser aprovada, as abstenções não contam. Tratou-se da primeira sessão de emergência convocada desde 1997. 

Para o secretário-geral das Nações Unidas é obrigatório parar o conflito. O secretário-geral da ONU afirmava que a mensagem que sai desta Assembleia Geral é"clara e inequívoca".

"Acabem com as hostilidades na Ucrânia já, silenciem as armas já, abram a porta ao diálogo e à diplomacia já. A integridade territorial e a soberania da Ucrânia devem ser respeitadas, de acordo com a Carta das Nações Unidas. Não temos um momento a perder. Os efeitos brutais deste conflito são evidentes. Mas por muito má que a situação seja para o povo de ucraniano neste momento, a ameaça pode piorar muito, muito mais".
António Guterres
Secretário-geral da ONU

A Rússia obteve apoio apenas da Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia o que, para quem defende esta resolução, é um sinal de que Vladimir Putin está cada vez mais isolado.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas tinha procurado condenar a invasão mas o veto da Rússia fez cair por a tentativa.

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