Entregas super-rápidas florescem nos Países Baixos

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De  Fernande von Tets
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Apesar da popularidade que está a ganhar, este conceito causa alguma polémica.

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Mercadorias entregues à porta em minutos: É esse o desafio das empresas especializadas em entregas super-rápidas, que por 1,80 euros fazem o que outros podem demorar dias a fazer. Emresas como Flink, Gorillas, Getir e Zapp estão presentes em 29 cidades dos Países Baixo****s e algumas viram a faturação crescer valores de dois dígitos desde há poucos meses.

Florian Brunsting, diretor-geral da Getir, explica: "O nosso tempo de entrega é de alguns minutos, mas nunca fazemos promessas aos nossos clientes, porque a segurança dos nossos estafetas está primeiro. A nossa velocidade está na tecnologia que desenvolvemos nos últimos anos e no facto de estarmos próximos dos clientes".

Na segunda metade do ano passado, o número de pessoas a usar estes serviços mais do que triplicou. Para responder à procura, estas empresas estão a abrir centros de distribuição a uma velocidade recorde. Os empregados trabalham em contra-relógio e a chegada destes armazéns, muitas vezes instalados em zonas residenciais, é incomodativa para alguns.

Yunus Mulder é empresário e conta: "Os meus amigos estão sempre a encomendar coisas de lá, eu compreendo que é fácil, podemos estar no sofá e as coisas chegam até à nossa casa. Mas eu tenho um negócio e há um Gorillas mesmo em frente. Como querem entregar as coisas em 10 minutos conduzem como loucos e incomodam os meus clientes".

Vários municípios neerlandeses tentam por um travão no fenómeno. Amesterdão e Roterdão já impediram a abertura de novos armazéns. A procura deve continuar a subir. Os municípios que foram apanhados desprevenidos pelo aparecimento de fenómenos como o Uber ou o AirBnB estão agora a tentar adiantar-se. Mas pelo menos uma destas empresas de entregas rápidas está à procura de formas legais de continuar a abrir armazéns e responder aos clientes.

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