Onda portuguesa de solidariedade com a Ucrânia

Portugueses unem-se para ajudar a Ucrânia
Portugueses unem-se para ajudar a Ucrânia Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Mais de 25 camiões com roupa, comida e medicamentos já saíram de Portugal para ajudar os ucranianos

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A solidariedade com a Ucrânia ganha força em Portugal.

O alerta de ajuda foi dado e os portugueses responderam em força. De norte a sul do país as doações de alimentos, roupas e medicamentos não param.

Os camiões não tardam a encher e logo seguem caminho rumo a Lviv, junto à fronteira com a Polónia. Pelo menos 25 camiões já saíram de Portugal com a ajuda de associações e iniciativas portuguesas.

As autarquias procuram implementar medidas de apoio aos deslocados. Lisboa, Vila Nova de Gaia, Baião e Guarda são algumas das localidades disponíveis a receber cidadãos ucranianos. 

A Câmara de Lisboa vai abrir o refeitório municipal de Monsanto para apoiar os ucranianos e criar um centro de acolhimento de emergência num pavilhão da polícia municipal.

O município de Vila Nova de Gaia vai disponibilizar a pousada do Parque Biológico, com capacidade para cerca de 50 pessoas, para acolher as famílias que cheguem ao município num futuro próximo. Todo o apoio educativo, alimentar e psicossocial será fornecido às famílias e crianças deslocadas.

Advogados, notários e enfermeiros estão a oferecer os seus serviços de forma completamente gratuita aos cidadãos ucranianos.

Aos aeroportos vão chegando alguns dos que fugiram da guerra e procuram um pouco de paz. Enquanto outros decidem partir para defender o país da invasão russa. Anton Kryat vive em Portugal, mas sente que a terra mãe precisa de ajuda e irá voltar para combater em nome do seu país. 

Estou a falar com uma organização para me ajudarem a ir. Voltarei à Ucrânia com todos os meus amigos da comunidade. Vamos defender o nosso país
Anton Kryat
Cidadão ucraniano a viver em Portugal

Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 800 mil pessoas fugiram da Ucrânia para a União Europeia e a tendência é que o número aumente. A ONU estima que este número chegue aos 4 milhões.

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