Milhares de pessoas protestam em todo o mundo contra a Guerra na Ucrânia e contra o presidente russo Vladimir Putin
Multiplicam-se os protestos, em todo o mundo contra a guerra na Ucrânia e contra o presidente russo Vladimir Putin.
Na Rússia, o líder da oposição, Alexei Navalny exortou a população a ignorar as proibições e irem para as ruas, exigindo a retirada das forças russas do território ucraniano.
Em Telavive, em Israel, centenas de pessoas manifestaram-se em frente da embaixada russa.
Uma manifestante afirmou estar ali para se opor a Putin pois "está a destruir tanto o povo ucraniano como o povo russo. Ele é um tirano", conclui.
Na cidade norte-americana de Nova Iorque, milhares manifestaram nas ruas apoio e solidariedade com os ucranianos exigindo que os Estados Unidos da América, a NATO e a União Europeia tomem medidas urgentes, como, por exemplo, imporem uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
Entre os manifestantes, está a ucraniana Anastasia Shygaieva. Ela sublinha que os ucranianos estão "no lado do bem", a proteger a sua terra. "A Ucrânia foi sempre um país pacífico. Nunca quis a guerra. Os ucranianos nunca atacaram ninguém", afirma.
Em Hamburgo, na Alemanha, cerca de 30.000 pessoas manifestaram-se pela paz na Ucrânia e segurança na Europa.
O protesto foi convocado pela diáspora ucraniana, organizações juvenis de vários partidos políticos, pelo movimento de proteção do clima "Sextas-feiras pelo Futuro".