Guerra na Ucrânia marca celebração do Dia Internacional da Mulher

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Em vários pontos do globo, reivindicaram-se direitos e ouviram-se apelos à paz, neste 8 de março.

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O dia, diz a agenda internacional, é delas. E elas, um pouco por todo o mundo uniram-se esta terça-feira, para relembrar o que ainda as separa dos homens. Igualdade salarial, ou o fim da violência sexista foram reivindicados em Paris, numa manifestação que, de acordo com os organizadores, reuniu cerca de 10 mil pessoas para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

A data foi também assinalada em Bruxelas, onde mulheres e homens ergueram as vozes e os protestos contra a guerra na Ucrânia.

As flores, como as que foram distribuídas em Siret, na Roménia, às mulheres que chegavam da Ucrânia, podem até ser recebidas com apreço neste dia. Mas a quem teve de abandonar o país o conflito deixa claro que a melhor forma de celebrar o Dia da Mulher é em paz.

"O melhor presente para cada mulher será parar a guerra. Eu fiz a promessa de voltar ao meu país", diz uma das mulheres agora refugiada.

Já em São Petersburgo as flores deste 8 de março serviram para recordar as vítimas da guerra na Ucrânia, numa homenagem a mulheres e homens, na esperança de dias melhores.

Um monte de pétalas coloridas e caules verdes ganhou forma a partir do chão. 

Alexandra Osminkina, russa, explica que quis dar o seu contributo porque lamenta "por aqueles que morreram, pelos civis, em primeiro lugar, bem como pelos soldados de ambos os lados. Em honra deles, trazemos as flores que os nossos homens nos deram no feriado de 8 de Março".

O conflito deu origem a uma vaga de refugiados ucranianos composta sobretudo por mulheres e crianças. Um segmento da população particularmente vulnerável a quem é preciso agora garantir o direito à vida e à segurança.

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