Russofobia: Atos violentos aumentam

Russofobia: Atos violentos aumentam
Direitos de autor SAMEER AL-DOUMY/AFP
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Em Paris, já foram atacados um centro cultural e igrejas ortodoxas

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Nos ares de Paris, como em muitas outras cidades, paira um sentimento que assume um nome bastante direto: russofobia, isto é, uma aversão acentuada pelos cidadãos daquele país. 

Elena Mellanger, tradutora, sente que já não é bem-vinda em França. "Não entendo porque é que há tanto ódio contra os russos. Os russos não fizeram nada ao Ocidente", afirma.

Todos aqueles que têm coração, não vivem bem com isto. Mas não estão pior do que aqueles que enfrentam as bombas, nem daqueles que vivem em Moscovo e arriscam 15 anos de prisão por dizer a frase errada.
Natalia Turine
Editora russa em Paris

Na sequência do conflito ucraniano, já houve atos de vandalismo contra igrejas ortodoxas ou o centro cultural russo da capital francesa. Konstantin Volkov, diretor do centro, diz que "estamos a assistir a uma autêntica histeria antirrussos. Há que explicar que não há muitas vítimas entre os civis. Temos de transmitir outra visão".

Visões há muitas e a vasta população de russos que se opõe a Vladimir Putin e à guerra faz questão de salientar isso mesmo.

Para Natalia Turine, editora, "todos aqueles que têm coração, não vivem bem com isto. Mas não estão pior do que aqueles que enfrentam as bombas, nem daqueles que vivem em Moscovo e arriscam 15 anos de prisão por dizer a frase errada".

A expressão "caça às bruxas" tem sido amplamente utilizada. Em Dublin, por exemplo, um homem projetou um camião contra a embaixada russa. Não houve feridos.

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