Finlândia vai rever política de segurança e possível adesão à NATO.
Sem pressas, mas bastante mobilizados. Após a invasão russa da Ucrânia, países que não fazem parte da NATO estão a intensificar a cooperação em matéria de defesa.É o caso da Suécia e da Finlândia. O governo sueco anunciou um aumento do orçamento para a defesa que vai representar 2% do PIB - assim que possível - e a Finlândia pode ir mais longe. A população finlandesa parece pronta para uma mudança radical em termos de neutralidade.
Depois de consultar os partidos políticos no parlamento finlandês sobre uma possível adesão à NATO, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse há alguns dias que a Finlândia irá rever a sua política de segurança na primavera.
Marin não falou de datas nem de prazos para o debate sobre a entrada do país na aliança atlântica. Neste momento, a prioridade parece ser reforçar a cooperação em matéria de segurança, em todas as frentes.