A estratégia militar russa

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Confrontados com táticas militares ucranianas flexíveis, os estrategas de Moscovo querem evitar um impasse.

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Quase três semanas após o início da ofensiva da Rússia na Ucrânia, a população ucraniana receia que mais cidades sejam atacadas.

Milhares de civis perderam a vida ou foram obrigados a abandonar as casas. Várias cidades têm sido alvo de rockets, artilharia pesada e ataques aéreos. 

A Rússia alega que apenas ataca alvos militares e diz que a Ucrânia coloca as tropas em residências, escolas e hospitais.

A euronews falou com um especialista em armamento sobre a estratégia russa no terreno.

“Não importa se o inimigo está ou não na cidade, porque foi destruído, tal como aconteceu em Grozny, na Chechénia, onde os russos tentaram primeiro entrar com pequenas forças para controlar a cidade face aos rebeldes chechenos. Como isso não funcionou, decidiram destruir a cidade, bloco por bloco”, afirmou Siemon Wezeman, do Instituto Internacional de Investigação da paz sedeado em Estocolmo.

Foi o método usado na Síria. A cidade de Aleppo foi alvo de ataques aéreos e bombardeamentos incessantes.

Táticas militares ucranianas flexíveis

A Rússia anunciou o destacamento para a Ucrânia de unidades especiais sírias com experiência na guerra urbana. Confrontados com táticas militares ucranianas flexíveis, os estrategas de Moscovo querem evitar um impasse.

"Os ucranianos têm desenvolvido este conceito com pequenas unidades, com a ajuda de várias forças armadas ocidentais que treinam os ucranianos desde 2014. Muitas dessas forças são especializadas em operações de pequena escala com autonomia de decisão", acrescentou o especialista em armamento Siemon Wezeman.

O exército ucraniano tem tentado impedir o cerco de cidades, incluindo da capital Kiev, para evitar que o exército russo bloqueie totalmente os centros urbanos onde há muita população.

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