Reino Unido e União Europeia adotam novas sanções contra a Rússia

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Autoridades russas contra atacam com contra-sanções.

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O apoio dos países Ocidentais à Ucrânia traduz-se em sanções contra a Rússia. Na terça-feira, o governo britânico decidiu instaurar novas medidas, incluindo o congelamento de bens e a proibição de viagens a várias centenas de personalidades de origem russa (370). De acordo com a diplomacia britânica, o objetivo é "cortar o financiamento da máquina de guerra russa".

As novas sanções afetam 50 oligarcas e as respetivas famílias, assim como o antigo primeiro-ministro Dmitry Medvedev; o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov ou a representante oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova.

A União Europeia também adotou novo pacote de sanções económicas contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Entre outras, este pacote inclui a proibição da exportação europeia de produtos de luxo, incluindo automóveis e joias de luxo para a Rússia.

"Famílias, familiares, primos em primeiro grau, conhecidos ou até mesmo estranhos estão a ser identificados. Mais 600 pessoas foram acrescentadas à lista negra das sanções europeias", adiantou o embaixador da Rússia em Paris, falando numa estratégia de "caça às bruxas".

O contra ataque das autoridades veio com a adoção de contra-sanções, que visam personalidades como o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden, o secretário de Estado do país, Antony Blinken, ou o chefe da CIA, William Burns. A Rússia também anunciou a sua retirada do Conselho da Europa. Moscovo acusa a NATO e os membros da UE de estarem a transformar a organização "num instrumento de política antirrussa".

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