Diplomacia não trava a guerra

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A noite ficou marcada por ataques nos subúrbios de Kiev

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Os ucranianos alimentaram a esperança de que as conversações com Moscovo pudessem abrir caminho à retirada de mais civis, mas a diplomacia não travou os bombardeamentos.

Em Kiev, o recolher obrigatório de 35 horas terminou na manhã desta quinta-feira. Durante a noite, as forças russas dispararam sobre os subúrbios, a noroeste e a leste da capital. Segundo o chefe do governo regional de Kiev, um vereador da cidade de Brovary morreu nos combates.

A Ucrânia continua a falar de crimes de guerra. Nesta quarta-feira, alertou para a situação de centenas de pessoas que estavam abrigadas num teatro que foi destruído em Mariupol. No pavimento, à frente e atrás do teatro, estava escrito em russo e em letras grandes a palavra "crianças". A Rússia já negou o ataque e disse que o edifício foi destruído pelo "batalhão nacionalista" ucraniano. O número de mortos e feridos ainda não é conhecido.

Avanços nas negociações

Moscovo e Kiev confirmaram progressos nas negociações. Os dois lados do conflito terão elaborado um plano de paz provisório incluindo um cessar-fogo e a retirada das forças russas do país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que o estatuto de neutralidade “está a ser seriamente discutido e com garantias de segurança”. Segundo Sergei Lavrov, as negociações não são fáceis mas as duas partes estão perto de chegar a acordo sobre as questões principais que estão em cima da mesa.

Por seu lado, o presidente ucraniano deixou claras as prioridades do país. Com vista ao "bem da Ucrânia", Volodymyr Zelenskyy quer “o fim da guerra e garantias de segurança, de soberania e de integridade territorial".

As expectativas depois deste avanço diplomático continuam incertas. Os analistas sublinham a dificuldade em conciliar as exigência da Ucrânia, que quer a retirada completa das foças russas, e o objetivo de Moscovo de substituir o governo de Kiev.

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