Edifícios civis alvo dos bombardeamentos russos

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Direitos de autor Evgeniy Maloletka/AP
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Escola de Mariupol atingida durante bombardeamentos russos. Dezenas de ucranianos estarão debaixo dos escombros

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Os bombardeamentos das forças russas, em Mariupol, na Ucrânia, prosseguem e nem os edifícios civis escapam. Segundo fontes ucranianas, este domingo uma escola de artes foi destruída. O edifício albergaria mais de quatro centenas de pessoas.

Não se sabe ao certo quantas morreram, no entanto, os "media" locais, citando as autoridades da cidade, referem que dezenas de civis continuam debaixo dos escombros.

Dias antes, foi atingido um quartel na cidade ucraniana de Mykolaiv.

Alexander, um soldado ucraniano que estava no edifício, conta como foi: "Ouvi a primeira explosão. Acordei e peguei na minha arma. Depois veio a explosão mais devastadora. Nunca a esquecerei... Fez tremer tudo".

O regime de Vladimir Putin continua a negar ter atingido alvos civis.

O porta-voz do ministério russo da Defesa afirmou, este domingo, que as forças russas atingiram um importante reservatório de combustíveis no sul da Ucrânia.

"Partindo das águas do Mar Cáspio, os mísseis de cruzeiro marítimo "Kalibr", bem como do espaço aéreo sobre o território da Crimeia, os sistemas aéreos de mísseis "Kinzhal" com mísseis aero balísticos hipersónicos destruíram um grande local de armazenamento de combustíveis e lubrificantes das forças armadas ucranianas perto da povoação de Kostyantynivka, na região de Mykolaiv. A partir desta base, os principais abastecimentos de combustível para veículos blindados ucranianos foram efetuados nas áreas de combate no sul da Ucrânia", diz Igor Konashenkov.

A televisão estatal russa continua a divulgar imagens de bombardeamentos em Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

A "Rossiya-1" diz que a cidade costeira de Mariupol está praticamente controlada pela milícia popular pró-russa.

Nas suas reportagens, relata que, após os bombardeamentos, as pessoas têm falta de eletricidade, água potável e comida; muitas pessoas escolhem enfrentar os perigos das estradas e fugir da cidade.

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