Zelenskyy convidado a discursar na cimeira da NATO na quinta-feira

Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy a discursar por videoconferência
Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy a discursar por videoconferência Direitos de autor REMO CASILLI/AFP
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O Presidente ucraniano vai participar através de vídeoconferência na cimeira da NATO. Kiev diz que Zelenskyy irá pedir ajuda para acabar com invasão russa.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, foi convidado para participar, por videochamada, na Cimeira da NATO que decorre na quinta-feira (24 de março) em Bruxelas, onde se irá discutir sobre a Guerra na Ucrânia. O chefe de Estado ucraniano afirmou, nos últimos dias, estar disposto a deixar cair, para já, a hipótese de adesão à Aliança Atlântica, em troca de um cessar-fogo, da retirada das tropas russas e de garantias de segurança para a Ucrânia.

A Cimeira ocorre numa altura em que a comunidade internacional aperta o cerco ao regime de Vladimir Putin.

O secretário-geral da ONU, António Guterres apelou, esta terça-feira, a Vladimir Putin que termine de imediato com esta guerra que classificou de "disparatada".

O secretário-geral das Nações Unidas pediu, também, aos Estados-membros que estejam unidos na pressão contra a Rússia.

Os apelos de Guterres ocorrem no dia em que a ONU divulgou que desde o início da invasão russa morreram, pelo menos, 953 civis ucranianos.

"A continuação da guerra na Ucrânia é moralmente inaceitável, politicamente indefensável e militarmente disparatada. O que eu disse a partir deste pódio, há quase um mês, deveria ser ainda mais evidente hoje. Por qualquer medida - até pelo cálculo mais astuto - é tempo de parar os combates e dar uma oportunidade à paz. É tempo de pôr fim a esta guerra absurda", afirmou Guterres.

A dependência de alguns Estados-membros do gás e do petróleo russos tem impedido a União Europeia de impor sanções mais severas à Rússia.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, alertou que a guerra na Ucrânia pode ser um “confronto de longa duração” e defendeu que é necessário evitar medidas insustentáveis a longo prazo, como um embargo à energia da Rússia.

No entanto, em Bruxelas, estudam-se novas alternativas de fornecimento de energia.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola sublinhou que "a posição do Parlamento Europeu tem sido muito clara, desde o início. Temos de deixar de ser dependentes da Rússia e esse tem de ser o nosso principal objetivo. Devemos comprar a nossa energia aos nossos amigos e não aos nossos inimigos porque, indiretamente, estamos a financiar esta guerra, todos os dias".

A Turquia, tradicional aliada da Rússia, tem condenado a invasão da Ucrânia. No entanto, o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, expressou o desejo de ver Ancara a adotar sanções mais pesadas contra Moscovo.

Num encontro com o presidente Recep Tayyip Erdogan, na capital turca, Rutte frisou que "seríamos muito favoráveis a que a Turquia implementasse todas as sanções (contra a Rússia), mas penso que temos, também, de estar satisfeitos com o facto de a Turquia estar agora a desempenhar o seu papel diplomático e o seu papel de liderança na tentativa de pôr fim ao conflito".

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