EUA condenam ameaça russa de recurso a armas nucleares

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Direitos de autor Patrick Semansky/MTI/MTVA
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De  Bruno Sousa
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Dmitry Peskov admitiu em entrevista que a Rússia poderia recorrer a armamento nuclear em caso de "ameaça existencial"

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Os Estados Unidos condenaram e classificaram de "perigosas" as declarações de Dmitry Peskov a propósito da utilização de armas nucleares. O porta-voz do Kremlin tinha admitido durante uma entrevista o recurso à força atómica caso existisse uma "ameaça existencial" para a Rússia.

A ameaça foi feita antes da partida de Joe Biden para a Europa, onde irá anunciar novas sanções económicas a Moscovo. Jake Sullivan, conselheiro para Segurança Nacional dos EUA, esclarece que "um dos principais elementos do anúncio estará focado não apenas na imposição de novas sanções, mas em assegurar que há um esforço comum para evitar que sejam contornadas. Penalizações para qualquer país que ajude a Rússia a minimizar e ultrapassar as sanções."

O Presidente norte-americano terá uma agenda preenchida na visita à Europa e irá participar numa sessão do Conselho Europeu, numa reunião do G7 e numa cimeira de emergência da NATO. Para o Presidente da Polónia, um dos países mais ameaçados pela ofensiva russa, Andrzej Duda, a aliança precisa de uma nova visão estratégica:

"São homicídios sem precedentes, isto é algo que o mundo livre nunca pode aceitar. Espero que a próxima cimeira da NATO, em Bruxelas, defenda categoricamente a liberdade, independência e soberania da Ucrânia."

A cimeira da NATO, agendada para esta quinta-feira, contará com a participação de Volodymyr Zelenskyy por videoconferência. O chefe de Estado ucraniano tem-se desdobrado em esforços para convencer os líderes ocidentais a apoiarem Kiev e desde o início da invasão russa que vem reclamando um maior envolvimento da NATO no conflito, sugerindo a imposição de uma zona de exclusão aérea no território em guerra.

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