Rússia rejeita soldados de manutenção da paz da NATO na Ucrânia

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Chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, considera proposta da Polónia para o envio de forças de manutenção da paz da NATO para a Ucrânia como uma "provocação perigosa"

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O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov alertou a NATO esta quarta-feira contra a possibilidade do envio de forças de manutenção da paz para a Ucrânia.

A proposta teria sido avançada pela Polónia, país membro da NATO e um dos principais aliados do governo ucraniano.

O alto funcionário russo descreveu a proposta polaca como uma provocação perigosa.

"Os nossos homólogos polacos anunciaram a realização de uma cimeira da NATO onde será tomada a decisão sobre o envio de forças de manutenção da paz. Espero que compreendam o que isto significa. Seguir-se-ia um confronto direto entre forças da NATO e da Rússia, o que, como todos têm vindo a dizer, em princípio não deverá ter lugar" disse o responsável pela política externa da Rússia, Sergey Lavrov.

Numa conferência de imprensa esta quarta-feira em Bruxelas, o secretário-geral da NATO anunciou estimar as pedras russas entre os sete a quinze mil homens desde o início da invasão da Ucrânia há quatro semanas.

Até ao momento contudo a NATO não parece estar a considerar o envio de forças de manutenção da paz.

"Espero que os líderes concordem em reforçar a postura da NATO em todos os domínios com aumentos importantes para as nossas forças na parte oriental da Aliança, em terra, no ar e no mar. O primeiro passo é o destacamento de quatro novos grupos de combate da OTAN", anunciou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO anunciou igualmente auxílio adicional para a Ucrânia em caso de ameaça nuclear ou química por parte da Rússia.

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