UE aumenta pressão sobre a Rússia

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União Europeia quer derrotar regime de Putin com sanções económicas. Zelenskyy pede a empresas francesas que parem de financiar máquina de guerra russa. Vladimir Putin anuncia que países "hostis" passam a pagar gás russo com rublos

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A União Europeia está determinada em derrotar a Rússia, depois da invasão da Ucrânia.

Esta quarta-feira (23 de março), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que Vladimir Putin tornou-se, também, no pior inimigo do povo russo.

O grupo dos 27 pretende pressionar cada vez mais o Kremlin, adotando medidas económicas que visam estrangular a economia russa, como confirmou o presidente do Conselho Europeu.

"Com os nossos parceiros internacionais, impusemos as sanções mais pesadas que alguma vez adotámos, atingindo o sistema financeiro, paralisando setores-chave da economia e quebrando os apoiantes do regime. Estamos preparados para fazer mais de modo a matar à fome a máquina de guerra de Putin", sublinhou Charles Michel.

Minutos antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, pediu ajuda ao Parlamento francês para se colocar fim à guerra contra a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

"Para impedir a liberdade de perder (esta guerra) o mundo precisa de a apoiar com sanções contra o agressor. Todas as semanas precisamos de um novo pacote de sanções. As empresas francesas têm de deixar o mercado russo - Renault, Auchan, Leroy Merlin e outros, têm de deixar de financiar máquina de guerra da Rússia", apelou.

Perante as sanções do Ocidente, Vladimir Putin anunciou que a Rússia vais exigir que os países "hostis" paguem, a partir de agora, as exportações de gás natural russo apenas em rublos

"Vários países ocidentais tomaram decisões ilegítimas sobre o chamado congelamento dos bens russos. Este Ocidente coletivo traçou, efetivamente, uma linha por cima da fiabilidade das suas moedas, já falámos disso, riscou a confiança nestas divisas".

Putin parece estar cada vez mais isolado. O representante presidencial russo para o desenvolvimento sustentável, o conhecido reformador liberal Anatoli Chubais, demitiu-se, deixou o país, e ter-se-á refugiado na Turquia.

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