Bombardeamento em Mykolaiv no sul da Ucrânia

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Macron conversa com Putin para discutir situação humanitária.

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Enquanto as delegações da Rússia e Ucrânia negociavam em Istambul os bombardeamentos não pararam em território ucraniano. Um ataque russo destruiu parcialmente um prédio da administração regional de Mykolaiv, no sul do país. Pelo menos sete pessoas morreram e 22 ficaram feridas. Este novo ataque surpreendeu a população desta cidade com meio milhão de habitantes.

Mariupol está em ruínas. A cidade foi um dos principais alvos do exército russo desde o início do conflito. No espaço de um mês, pelo menos 5 mil pessoas morreram nesta cidade portuária ucraniana.

Para muitos residentes é impossível sair da cidade. A situação humanitária é complicada e foi discutida ao telefone entre o presidente de França, Emmanuel Macron e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin na tarde desta terça-feira.

Um contacto direto para ajudar a população, mas, de acordo com o Palácio do Eliseu, as condições para o lançamento de uma operação humanitária no terreno não estão "reunidas nesta fase".

Em videoconferência perante o Parlamento dinamarquês, o Presidente da Ucrânia apelou à Europa e à Dinamarca para que defendam as suas posições contra a agressão russa.

O que as tropas russas estão a fazer com Mariupol é um crime contra a humanidade que está acontecer à frente dos olhos de todo o planeta, em tempo real. Como é que isto é sequer possível? Porque é que o mundo não pode parar este fluxo de crimes de guerra da Rússia, que não diminui desde 24 de fevereiro deste ano?
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

A pedido de 41 países, incluindo os 27 da União Europeia, foi aberta uma investigação no Tribunal Penal Internacional de Haia no início de março sobre as alegações de crimes de guerra cometidos na Ucrânia.

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