Pelos menos cinco pessoas mortas a tiro em Israel

Pelos menos cinco pessoas mortas a tiro em Israel
Direitos de autor Oded Balilty/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Nara Madeira com AFP, AP
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Pelo menos cinco pessoas foram baleadas mortalmente nos subúrbios de Telavive por um homem que as autoridades de Israel identificam como palestiniano.

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Pelo menos cinco pessoas foram baleadas mortalmente num subúrbio de Telavive, Bnei Brak, entre elas um polícia. O atirador, identificado como Diaa Hamarsheh, de 26 anos, que se deslocava numa mota, acabou morto pela polícia.

Os meios de comunicação israelitas dizem que o atacante era um palestiniano da Cisjordânia.

A polícia diz que duas das vítimas, dois homens de 23 e 32 anos, eram ucranianos que estavam nos país a trabalhar.

Este foi o quinto incidente do género em menos de uma semana e a poucos dias do início do Ramadão.

"Israel está a enfrentar uma onda assassina de terrorismo árabe. As forças de segurança estão a operar. Vamos combater o terror com perseverança, persistência e mão de ferro".
Naftali Bennett
Primeiro-ministro israelita

As autoridades israelitas ainda não chegaram a uma conclusão sobre se esta série de ataques foi organizada ou se os atacantes agiram por impulso.

Por agora, foram destacados mais militares para a Cisjordânia e a polícia israelita aumentou o nível de alerta para o mais elevado.

Na Cisjordânia, o presidente da autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou o ataque, dizendo que o assassinato de civis, israelitas ou palestinianos, "conduz a uma deterioração da situação e à instabilidade".

Nas redes sociais há quem ligue o atacante ao grupo estado islâmico que reivindicou, aliás, responsabilidade pelos dois ataques anteriores.

O grupo opera, sobretudo, no Iraque e na Síria, onde intensificou, recentemente, os ataques contra as forças de segurança ainda que já não controle qualquer território. No passado estes extremistas tinham reivindicado ataques contra as tropas israelitas.

Egipto, Marrocos, Bahrein e Emiratos Árabes Unidos, bem como os EUA, condenaram o ataque mortífero.

Outras fontes • EYE

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