Manifestantes pedem mais subsídios na Argentina

Várias organizações sociais organizaram um protesto numa avenida central da capital da Argentina.
Centenas de manifestantes montaram um mega acampamento para para exigir um aumento dos subsídios, numa altura em que a economia está a crescer mas a inflação continua a dificultar a vida dos argentinos.
Em oposição ao governo de centro-esquerda de Alberto Fernández, estas organizações também rejeitam o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que propõe a redução dos subsídios como requisito para refinanciar a dívida de cerca de 45 mil milhões de dólares.
A taxa de desemprego na Argentina caiu para 7% no quarto trimestre de 2021, a mais baixa em seis anos, no meio da reativação da economia com um crescimento de 10,3% em 2021, após três anos de recessão agravada pela pandemia.
No entanto, a pobreza - medida pelo rendimento - ainda atinge 37,3% da população, uma vez que a inflação de mais de 50% ao ano provoca uma destruição do poder de compra dos salários e dos subsídios.