Taxa de inflação da zona euro dispara para novo máximo de 7,5%

Euro atingido em cheio pela invasão russa da Ucrânia na retoma da Covid-19
Euro atingido em cheio pela invasão russa da Ucrânia na retoma da Covid-19 Direitos de autor AP Photo/Matthias Schrader
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A energia é a maior responsável pelo agravamento homólogo em março, seguida da alimentação. A retoma da Covid-19 e agora a guerra na Ucrânia estão a afetar a economia

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A inflação na zona euro atingiu um recorde de 7,5%, no mês de março, e nos 19 países que utilizam a moeda única a tendência é de subida desde o início do ano, com 5,1% em janeiro, 5,9 % em fevereiro e 7,5% em março.

De acordo com o Eurostat, Portugal registou em março uma taxa de inflação de 5,5%, a mais alta desde 1994.

Todos os preços de bens e serviços têm vindo a subir mas para esta escalada contribuem fortemente os aumentos dos preços da energia, que registaram uma taxa de inflação homóloga em março de 44,7% depois dos 32% de fevereiro.

A alimentação, o álcool e o tabaco são a segunda componente em que os preços mais subiram, com uma taxa de 5%

A retoma da Covid-19 e agora a invasão russa da Ucrânia estão a impactar fortemente a economia da moeda única europeia.

Em fevereiro, a inflação da componente energética já se havia agravado em 32%, enquanto a do grupo alimentação, álcool e tabaco tinha subido 4,2%, em comparação como os mesmos períodos do ano passado.

Os preços dos bens industriais não energéticos agravaram-se 3,4% em março por comparação com a subida homóloga de 3,1% de fevereiro.

Os governos estão sob forte pressão, com protestos a surgirem em vários países.

O Banco Central Europeu (BCE) está a equacionar respostas para este aumento acelerado do custo de vida. É provável que as previsões de crescimento da eurozona venham a ser revistas em baixa.

É também provável que as taxas de juro subam ainda este ano.

Malta foi o país que registou a taxa e inflação mais baixa em março, com 4,6%, seguida da França, com 5,1%.

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