Terapia para lidar com a guerra

Deslocados Ucranianos
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O voluntariado uniu os ucranianos e garante assistência dentro e fora das trincheiras

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Há cada vez mais ucranianos que encontram no voluntariado uma forma de terapia para lidar com a guerra. No maior centro humanitário de Odessa, o grande receio é que a Ucrânia já não seja a principal preocupação internacional. Este centro recebe roupas, alimentos, medicamentos, ajuda para os militares, que não inclui armas, e ajuda para os civis. Há uma capacidade de resposta a quase tudo.

Os jovens voluntários, com a ajuda da tecnologia, recebem os pedidos de assistência e encaminham as doações. Volodymyr, engenheiro, está perto da fronteira com a Roménia. Para ele, ser voluntário é uma terapia para lidar com esta guerra. Para além do orgulho, Volodymyr fala em uma "espécie de renascimento e afirmação da Ucrânia". “É um tempo de crescimento, sangrento, doloroso, mas é o tempo em que temos orgulho em dizer “eu sou ucraniano". Este é, na verdade, um momento histórico", afirma.

À espera de voltar a casa

Quem fugiu de Kiev segue de perto as notícias da capital. Muitos vivem agora em Lviv, como Natalja Todorovska e os dois netos. Têm saudades de casa e querem voltar, mas o medo ainda é grande.

Cathy Wheatley e o marido são irlandeses e recorreram a uma barriga de aluguer ucraniana para conseguirem ter filhos. Há duas semanas, Cathy viajou para a fronteira entre a Ucrânia e a Roménia para ir buscar essa mulher, Ivana Holub, e os três filhos. Enquanto houver guerra, vão vão ficar juntos na Irlanda

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