Guerra na Ucrânia já fez quase 4,2 milhões de refugiados

Polónia é o país que mais acolhe refugiados da guerra na Ucrânia
Polónia é o país que mais acolhe refugiados da guerra na Ucrânia Direitos de autor Dumitru Doru/MTI/MTVA
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Polónia é o país que mais ucranianos tem acolhido, desde o início da guerra

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Escapam por onde podem, como conseguem e, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados  (ACNUR) são já quase 4,2 milhões de pessoas a fugir à guerra na Ucrânia, um êxodo sem proporções semelhantes desde a Segunda Guerra Mundial, composto em larga escala por mulheres e crianças.

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Mapa de refugiados ucranianos, por país, desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022EURONEWS

Numa primeira instância são os países vizinhos que acolhem os refugiados. Muitos aceitam ou rendem-se à falta de alternativas e acabam por embarcar nos corredores humanitários para a mesma Rússia que os atacou.

Mas é nas portas abertas da Polónia que já quase 2,5 milhões de ucranianos viram uma saída para a guerra.

Na fronteira, quem aqui chega de Kharkiv não esquece os ataques que testemunhou.

Olha Kondratenko viu "uma família ser apanhada pelas minas terrestres", em que "só a criança sobreviveu". As histórias de mulheres violadas a dar entrada nos hospitais são também conhecidas. "Coisas horríveis", diz. "É muito assustador".

Já Anastasia Mazylkina diz que "não queria fugir aos bombardeamentos", mas acabou por ter de partir. "Durante uma semana, o barulho das bombas a cair perto era ensurdecedor" e as pessoas - conta - "ficavam ali sentadas, sem poder fazer nada, a ver o que acontecia".

De acordo com o governador de Kharkiv, Oleh Synyehubov, este domingo, em 24 horas, mais de 20 bombardeamentos atingiram a região e arredores. Um dos alvos das tropas russas, acrescentou ainda, foi um hospital, obrigando as autoridades a retirar do local os pacientes.

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