Zelenskyy: Rússia está a cometer "os mais terríveis crimes de guerra"

Intervenção de Volodymyr Zelenskyy no Conselho de Segurança da ONU
Intervenção de Volodymyr Zelenskyy no Conselho de Segurança da ONU Direitos de autor John Minchillo/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Na intervenção no Conselho de Segurança da ONU, presidente ucraniano disse que organismo não é eficaz para travar agressão russa

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Face ao Conselho de Segurança da ONU, Volodymyr Zelensky disse que a "instituição mais importante do mundo [...] não está a funcionar eficazmente" para travar a agressão russa.

Numa intervenção em videoconferência, o presidente ucraniano apelou para que seja retirado o direito de veto à Rússia, que voltou a acusar de "crimes de guerra".

Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia:"Atualmente, como resultado das ações da Rússia no nosso país, a Ucrânia, estão a ser cometidos os crimes de guerra mais terríveis de todos os tempos, os piores que vemos desde a Segunda Guerra Mundial."

Como seria de esperar, o representante russo na ONU repetiu a posição do Kremlin, rejeitando as acusações.

Vasily Nebenzya, embaixador russo na ONU:"Gostava simplesmente de tirar partido da presença virtual aqui do presidente da Ucrânia para me dirigir a ele diretamente. Agora colocamos na sua consciência as acusações infundadas contra o Exército russo, que não são confirmada por qualquer testemunha."

Ainda antes destas intervenções, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmava que a invasão da Ucrânia constitui uma "violação da Carta das Nações Unidas" por parte de um Estado-membro e está também a afetar mais de mil milhões de pessoas em dezenas de países em desenvolvimento.

António Guterres, secretário-geral da ONU:"A guerra na Ucrânia é um dos maiores desafios de sempre para a ordem internacional e a arquitetura global da paz, fundada na Carta das Nações Unidas, devido à sua natureza, intensidade e consequências."

Na intervenção no Conselho de Segurança da ONU, Zelenskyy acusou também a Rússia de "colonialismo" e de querer "transformar ucranianos em escravos silenciosos", levando "centenas de milhares" de deslocados para o território russo.

O conflito fez até ao momento mais de seis milhões de deslocados internos e outros quatro milhões e meio de refugiados que fugiram do país.

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