Chéquia quer cortar a energia russa na União Europeia

Chéquia quer fim da energia russa na Europa
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De  Bruno Sousa
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Praga assume a Presidência rotativa da União Europeia a 1 de julho mas a questão está longe de ser consensual

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A 1 de julho a Chéquia assume a Presidência rotativa do Conselho da União Europeia e a menos de três meses de suceder à França, Praga já trabalha nas pastas mais sensíveis. A capital checa foi palco de um encontro do C5, com as diplomacias de Eslováquia, Hungria, Áustria e Eslovénia a conhecerem em primeira mão a prioridade do governo checo para o seu mandato na liderança da Europa.

Jan Lipavský, ministro dos Negócios Estrangeiros da Chéquia, não deixou margem para dúvidas: 

Durante a nossa presidência da União Europeia, queremos discutir um corte nas importações de petróleo da Rússia. As trocas comerciais da União Europeia com a Rússia devem ser minimizadas
Jan Lipavský
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Chéquia

Um acordo com os 27 será complicado, afinal de contas nem entre os cinco presentes houve consenso.

Péter Szijjártó, ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, avisou que "já assinámos cinco pacotes de sanções económicas. Apoiámos as medidas decretadas pela União Europeia mashá claramente uma linha que não podemos ultrapassar, que é a segurança energética da Hungria. Por isso já fizemos saber que não podemos subscrever sanções sobre o petróleo nem sobre o gás."

A dependência da energia russa continuará a ser uma pedra no sapato da União Europeia, o futuro dirá se será essa pedra a impedir Bruxelas de dar um passo em frente.

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