"A extrema-direita conseguiu deixar a margem e colocou-se no centro do jogo político"

Politólogo Steven Forti falou com a Euronews sobre a extrema-direita europeia
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De  Francisco Marques
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Politólogo Steven Forti explicou à Euronews o crescimento dos movimentos de extrema-direita e avisa para a possibilidade de os regimes polaco e húngaro poderem ser replicados a ocidente

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"A extrema-direita conseguiu deixar a margem em que se encontrava e colocou-se no centro do jogo político", afirmou o politólogo italiano Steven Forti, em entrevista à Euronews.

Investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e também professor na Universidade de Autónoma de Barcelona, Forti publicou há poucos meses o livro "Extrema-direita 2.0: o que é e como combatê-la".

Esta semana, o politólogo é um dos oradores convidados na conferência "Como lidar com o crescimento da extrema-direita em Portugal?" inserida no segundo dia do programa do Festival Política, um evento a decorrer até domingo em Lisboa e em Braga "tendo a Desinformação como tema central e a guerra na Europa como pano de fundo", explica a organização.

Com a Euronews, Forti falou do "fenómeno global" em que se tornaram os movimentos de extrema-direita, a reboque da austeridade provocada pela crise financeira de 2008 e pela enorme vaga de migrantes que rumou à União Europeia após o início das revoluções no mundo árabe.

O historiador deixa-nos algumas sugestões para fazer frente à desinformação e ao populismo que alimentam estes movimentos nacionalistas e que ameaçam leva-los mesmo ao poder, o que representa uma ameaça para as democracias liberais da União Europeia.

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