“Não é o momento para a neutralidade”

Richard Branson em entrevista à Euronews
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O empresário britânico fundador do grupo Virgin apresentou à Euronews algumas medidas que propõe para cortar o financiamento à Rússia e ajudar a terminar a guerra na Ucrânia.

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O fundador da Virgin, Richard Branson, defende que os líderes empresariais deveriam unir-se e deixar de financiar a invasão russa da Ucrânia.

Numa entrevista à Euronews, o empresário britânico afirmou que "agora não é o momento para a neutralidade. A invasão da Rússia não é provocada. É inaceitável. Os líderes empresariais deveriam começar a manifestar-se".

Para que o corte com a Rússia seja possível, Branson sugere que as empresas cortem nas suas "operações menos rentáveis" e os indivíduos façam pequenas alterações nas suas vidas.

Outra medida proposta é dirigida aos governos, para que introduzam na legislação limites de velocidade, o que juntamente a cortes no consumo de eletricidade iriam permitir "retirar do mercado quase três milhões de barris por dia de petróleo".

De acordo com Branson, isto não só compensaria "o dinheiro do petróleo que vai para a Rússia, mas também faria cair o preço do petróleo para todos, fazendo baixar a inflação".

Quando a guerra na Ucrânia acabar, o empresário diz estar "absolutamente certo de que os líderes empresariais em todo o mundo vão querer ajudar a Ucrânia a recuperar" e que vai "ser preciso um Plano Marshall, tal como a Europa teve após a Segunda Guerra Mundial".

Mas antes de esse momento chegar, "o que é crítico é que impeçamos mais uma cidade ucraniana de ser completamente arrasada por mísseis da Rússia. E a única forma de o fazermos é garantir que deixamos de fornecer à Rússia milhares de milhões de euros e dar aos ucranianos o equipamento de que necessitam para combater a guerra".

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