Rússia testa míssil intercontinental e pressiona leste da Ucrânia

Destruição em Mariupol, Ucrânia
Destruição em Mariupol, Ucrânia Direitos de autor Evgeniy Maloletka/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Presidência ucraniana diz estar, no entanto, a causar várias baixas nas tropas russas em Mariupol.

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Pouco resta de Mariupol para contar outras histórias que as de guerra. Com as forças russas a pressionar a Ucrânia a leste, Moscovo diz que neste jogo de guerra e paz "a bola está do lado da Ucrânia". O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, revelou, esta quarta-feira, ter enviado para Kiev uma proposta de acordo para o fim do conflito.

Mas a Kiev, alega Volodymyr Zelenskyy, não chegou nenhum documento para dar início às negociações de paz.

A presidência ucraniana afirma no entanto, que, apesar de o leste do país continuar sob fogo, conseguiu garantir a abertura de um corredor humanitário para a retirada de civis de Mariupol e que, no terreno, as tropas russas não estão a ter a tarefa facilitada.

"O principal foco de concentração das forças inimigas continua a ser em torno de Izyum. De Izyum para Slovyansk. Concentraram o exército nesse local e estão a tentar avançar, mas ainda não conseguiram alcançar o objetivo. Mariupol está a aguentar-se. O combate decorre na área da fábrica de Azovstal e noutras zonas. Não está a ser fácil para o inimigo, eles estão a sofrer muitas perdas", informou o conselheiro do presidente ucraniano, Oleksiy Arestovych.

Do lado da Rússia, no entanto, vêm relatos de sucesso. Vladimir Putin revelou, também esta quarta-feira, que o exército testou com êxito um míssil balístico intercontinental "Sarmat". Trata-se de um projétil que, de acordo com o Kremlin, "é capaz de superar todos os meios modernos de defesa anti-míssil".

O Pentágono, em Washington, informou ter conhecimento desta operação, mas desvalorizou-a, afirmando que não representa uma ameaça para os Estados Unidos da América.

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