Sondagens estimam que cerca de 30% não votem nestas presidenciais
Entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen, os franceses escolhem este domingo quem governará o país nos próximos cinco anos. De acordo com o Ministério gaulês do Interior, ao meio-dia 26,1% dos eleitores tinha já depositado o seu voto nas urnas.
Um desses franceses, Nathanael Lavry, explicou o que o motivou a participar neste escrutínio:
“Com a COVID e com a crise ucraniana, os preços subiram. Isso faz-nos pensar na nossas reais necessidades e, acima de tudo, em quem pode trazer um pouco mais de sorte e evolução às nossas vidas”.
A investigadora Valérie Ghiringhelli explicou quanta importância dá ao dever de votar:
"Todos os anos, em cada eleição, mobilizo-me. Na realidade, adiei as minhas férias... Inicialmente, tinha planeado viajar ontem e adiamos a partida esta manhã."
No entanto, nem todos os gauleses estão tão mobilizados... As sondagens estimam que a abstenção se fixe entre os 25% e os 30%.
Para a escritora Isabelle Pandazopoulos, não votar é impensável e mostra-se contra a abstenção:
"Isso deixa-me extremamente irritada. Pergunto-me se não seria possível tornar o voto obrigatório para que a democracia seja efetiva e para que todos assumam as suas responsabilidades, mesmo quando não se está, necessariamente, muito entusiasmado com nenhum candidato", disse.