Marcelo Rebelo de Sousa pede reforço do investimento na Defesa

Cerimónia comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República
Cerimónia comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República Direitos de autor MANUEL DE ALMEIDA/ LUSA
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De  Bruno Sousa
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Chefe de Estado português enaltece papel desempenhado pelas Forças Armadas, António Costa responde que o reforço do investimento na Defesa está programado

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Há 48 anos, Portugal saiu da ditadura e como manda a tradição, as principais figuras de Estado celebraram a data com pompa e circunstância. Em 1974, as Forças Armadas portuguesas desempenharam um papel fundamental e para o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, continuam a ser essenciais e é preciso reforçar o investimento na defesa:

"Se não quisermos criar essas condições, não nos poderemos queixar de um dia descubramos que estamos a exigir missões difíceis de cumprir por falta de recursos, porque, se o não fizermos a tempo, outros o exigirão por nós, e depois não nos queixemos de frustrações, desilusões, contestações ou afastamentos."

O primeiro-ministro António Costa já respondeu ao chefe de Estado para dizer que o reforço no investimento está "programado na Lei de Programação Militar, mas também contratualizado com a própria NATO".

Por que razão neste 25 de Abril falo das nossas Forças Armadas na democracia que temos de recriar jornada após jornada? Porque sem as Forças Armadas, e Forças Armadas fortes unidas e motivadas, a nossa paz, a nossa segurança, a nossa liberdade, a nossa democracia, sonhos de 25 de Abril, ficarão mais fracas
Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente da República de Portugal

A cerimónia comemorativa do 25 de Abril não se limitou às fronteiras portuguesas. A guerra na Ucrânia é um assunto incontornável nos dias que correm e se no discurso ao Parlamento, a semana passadam Volodymyr Zelenskyy lembrou a revolução dos cravos, na revolução dos cravos a Diplomacia portuguesa lembrou a Ucrânia

Augusto Santos Silva afirmou durante o discurso que "a guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia constitui a mais agrave ameaça em décadas à segurança europeia e à paz mundial. Portugal tem pugnado pela condenação do regime agressor e o apoio à nação agredida e pela exigência de que o agressor cesse as hostilidades."

48 anos depois do 25 de Abril que deu nova vida a Portugal, as ameaças à democracia continuam a ser uma triste realidade.

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