Rússia toma localidades em Kharkiv e no Donbass, admite exército ucraniano

Guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia Direitos de autor Alexei Alexandrov/AP Photo
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Tropas russas mantêm ainda pressão no sudoeste da Ucrânia e tentam atrasar fornecimento de armas vindas do Ocidente.

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O exército ucraniano reconheceu, esta quarta-feira, a tomada de pequenas localidades nas regiões de Kharkiv e do Donbass, no leste do país, por parte das forças russas.

De acordo com a Defesa da Ucrânia, no seu relatório matinal, as forças russas estão a avançar de Izyum, já sob o seu controlo, para Lyman, perto de Severodonetsk, uma das principais cidades da região; tomaram as cidades de Velyka Komychuvakha e Zavody, na região de Kharkiv, e Zarchné e Novotochkivské, na região de Donetsk. 

A sudoeste, permanecem na mira de Moscovo Mykolaiv e Odessa, a cidade portuária que, esta terça-feira, viu caminhos de ferro e uma ponte que a ligava à Roménia resumidos a escombros.

Os alvos são estratégicos. De acordo com o ministério ucraniano do Interior, seriam uma das portas de entrada para o carregamento de armas vindas do Ocidente. Sem eles, o apoio militar às tropas ucranianas pode sofrer atrasos.

Kherson, já sob o domínio russo, impôs novos líderes favoráveis ao Krermlin e planeia organizar um referendo para justificar a ocupação.

Moldávia sente tensão da guerra

Também a vizinha Moldávia teme pela paz no próprio território, depois de, esta terça-feira, explosões terem destruído duas antenas de rádio. 

A autoria dos ataques, que ocorreram na Transnístria, uma região separatista pró-russa perto da fronteira com a Ucrânia, não é conhecida, com troca de acusações entre os dois lados do conflito.

Na sequência dos incidentes, a presidente moldava, Maia Sandu, apelou à "calma" e anunciou medidas para reforçar a segurança no país.

Órfãos de Mariupol chegam a Kiev

Na capital ucraniana, Volodymyr Zelenskyy visitou no hospital crianças vindas de Mariupol. 

Aos 10 anos, Ilya perdeu os pais quando a ofensiva russa tentava tomar o controlo do porto da cidade, no mar de Azov.

Sem fornecer mais pormenores sobre a operação, a presidência ucraniana diz ter retirado as crianças de território sob domínio da Rússia para Kiev.

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