OSCE termina missão na Ucrânia por decisão da Rússia

Sede da OSCE, Viena, Áustria
Sede da OSCE, Viena, Áustria Direitos de autor Lisa Leutner/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Lisa Leutner/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OCSE) anuncia "retirada temporária" dos funcionários internacionais do país e fim da atividade no terreno.

PUBLICIDADE

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) anunciou esta quinta-feira, o fim da Missão Especial de Monitorização para a Ucrânia (SMM). Após oito anos no terreno, a OSCE vê a atividade suspensa por decisão da Rússia, que a 31 de março vetou a renovação de mandato.

Em comunicado, o atual presidente da OSCE, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco Zbigniew Rau afirma que "foram exploradas todas as opções possíveis de diálogo político" para que o consenso entre os Estados fosse reunido, mas a posição de Moscovo obrigou a uma "decisão que não é fácil".

Agora, a organização confirma a "retirada temporária" de todos os funcionários internacionais e estar a ajudar os membros ucranianos que querem deslocar-se internamente com "transporte e abrigo".

Cabia à OSCE observar e reportar de forma imparcial a situação de conflito na Ucrânia desde 2014, através de observadores internacionais civis, não armados, no terreno.

Este domingo foi dada a conhecer a detenção de quatro funcionários, nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste do país, onde estão a ser investigados por espionagem.

De acordo com a porta-voz do ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, os membros dA SMM forneciam regularmente aos militares ucranianos e às agências de serviços secretos estrangeiras informações sobre a localização das unidades das milícias pró-russas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pelo menos 2.448 ucranianos saíram de Portugal nos últimos dois meses de volta a casa

TPI investiga crimes de guerra na Ucrânia

Moscovo e Kiev acordam trocar 48 crianças deslocadas pela guerra