Presidente francês escolhe Berlim para primeira deslocação ao estrangeiro do novo mandato
Emmanuel Macron cumpriu a tradição, e quase duas semanas depois da reeleição viajou até Berlim na primeira visita ao estrangeiro do novo mandato. Depois de passar por Estrasburgo para celebrar o "Dia da Europa", encontrou-se com o chanceler Olav Scholz. A visita é um sinal da força do eixo franco-alemão e da importância das relações bilaterais.
Na conferência de imprensa conjunta, Scholz disse que "ninguém poderia imaginar que a paz na Europa iria ser quebrada pela horrível guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, que um país vizinho europeu está a ser brutalmente atacado, que milhões estão a fugir, que várias pessoas na Ucrânia estão a sofrer a morte, o sofrimento e a destruição".
Para Emmanuel Macron, "a união europeia tem de fazer tudo o que for possível para proteger a democracia, para estar ao lado da Ucrânia e, ao mesmo tempo, proteger os europeus de uma expansão da guerra". Macron disse que é preciso uma coordenação estreita para lidar com estas questões, e agir em conjunto, como aconteceu no início, apoiando a Ucrânia, e como aconteceu nas últimas semanas, "com decisões significativas e a adoção de novas sanções".
Nas declarações aos jornalistas, Olaf Scholz apoiou a sugestão do presidente francês sobre a criação de um comité político europeu mais vasto, com países para além da União Europeia, que poderia incluir a Ucrânia e o Reino Unido.