FMI avalia impacto das sanções económicas

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FMI avalia impacto das sanções económicas Direitos de autor Jose Luis Magana/The Associated Press
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De  Bruno Sousa
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Kristalina Georgieva considera que o mundo será diferente após a guerra

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A guerra na Ucrânia promete deixar cicatrizes profundas e para o Fundo Monetário Internacional, nada será como antes. A diretora-geral, Kristalina Georgieva, avalia o impacto das sanções da comunidade internacional, mas também da resposta a essas sanções sem precedentes:

"Em primeiro lugar, têm impacto no futuro da energia e é preciso refletir no que podemos fazer para garantir segurança energética para as economias e para as pessoas. Em segundo, faz-nos pensar como é que os países gerem as reservas e mantêm a soberania. E em terceiro, estou muito preocupada porque poderemos ver mais conflitos no mundo."

O FMI já disponibilizou 1 400 milhões de dólares num fundo de emergência para a Ucrânia, uma gota no oceano. Estima-se que o país tenha perdas superiores a 500 mil milhões e de acordo com o Ministério das Finanças, sofrerá uma quebra de 45% no Produto Interno Bruto.

Os efeitos da guerra, associados aos da pandemia, fazem-se sentir na economia mundial, como o mostram as previsões de crescimento:

"A projeção de outubro foi 4,9%. Reconhecemos que houve necessidade de rever em baixa, baixámos para 4,6. E agora baixámos ainda mais para 3,6%. Com base nestas projeções, e por comparação com o que foi registado em 2021, vemos que baixámos dos 6,1% de crescimento para 3,6% e a economia ainda não está totalmente recuperada."

A guerra ainda está longe de acabar, o sofrimento promete arrastar-se durante anos e anos.

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