Autoridade Palestiniana recusa investigação conjunta com Israel, que acusa de assassinar Shireen Abu Akleh
Ramallah foi palco de um funeral com honras de Estado para a jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh.
A correspondente da televisão Al Jazeera foi assassinada a tiro na quarta-feira quando cobria uma incursão do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia, um crime que suscitou fortes condenações da comunidade internacional.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana:"Recusámos e continuamos a recusar uma investigação conjunta com as autoridades israelitas, porque foram elas que cometeram o crime e vamos virar-nos imediatamente para o Tribunal Penal Internacional, para que julgue os criminosos."
A Autoridade Palestiniana negou o pedido de Israel para entregar a bala que matou a jornalista para análise balística e pretende conduzir um inquérito independente, prometendo "informar dos resultados com o máximo de transparência".
Conhecida como a "narradora da causa palestiniana", Abu Akleh, era uma figura de destaque nos meios de comunicação árabes e fonte de inspiração para muitas mulheres palestinianas.